Mulheres e o Consumo
As mulheres consomem muitos sapatos, mais do que precisam, possuem prazer em comprá-los para Michele, publicitária de 28 anos “Considero o sapato muito importante na hora de escolher o que vestir, quanto maior a variedade, mas fácil de acertar na vestimenta e menor será as chances de errar e ficar brega”. Segundo Jacobbi,
As revistas femininas explicam como usá-lo para pegar marido, reconquistar o namorado perdido, conseguir aquele cargo que queremos”. Ele pode ser caríssimo, mas enquanto o dinheiro, nu e cru não traz felicidade, um par de sapatos novos pode levar a uma excitação muito próxima da felicidade (aquela felicidade que como o diz o filósofo um instante) a razão disso muitas vezes é um mistério. (Ib., p.12).
Os sapatos estão ligados a emoção, razão, imagem, conto de fadas como o da Cinderela e seu sapatinho de cristal, felicidade o sapato está presente neste nicho de mulheres que consomem o sapato pela emoção.
Para O’Keefe, podemos não conseguir vestir as nossas calças favoritas se engordamos alguns quilos, mas podemos calçar sempre os sapatos de que mais gostamos. É por isso que as mulheres continuam a comprar sapatos, mesmo que usem apenas alguns dos muito que possuem. É também por isso que os sapatos que se adora raramente é jogado fora, mesmo se já estiver praticamente inutilizável. (Ib., p.14)
O marketing estuda essa relação entre o projeto de um produto, seu preço, sua comunicação, sua disponibilidade de mercado e a satisfação do cliente após efetuada a compra. E existe todo um mistério e uma grande complexidade nesta relação mulheres e sapatos. Para Lipovetsky, a obsessão pelo “ter”, obviamente, domina mais os pobres do que os ricos, pois vem da necessidade. Existe entre os teóricos apocalípticos, um discurso segundo o qual o desejo de consumir deriva da manipulação publicitária. É falso. A publicidade não consegue fazer com que se deseje o indesejável. (2004, p. 34).
Os sapatos são desejos femininos como observamos, a cibercultura apenas dissemina esse desejo através do cinema, televisão, revistas, blogs, o desejo e o prazer de consumir os sapatos que são endeusados pelas mulheres. Segundo Lipovetsky a moda e a publicidade influíram positivamente no processo de liberação das mulheres. (Ib., p.37).
As revistas femininas explicam como usá-lo para pegar marido, reconquistar o namorado perdido, conseguir aquele cargo que queremos”. Ele pode ser caríssimo, mas enquanto o dinheiro, nu e cru não traz felicidade, um par de sapatos novos pode levar a uma excitação muito próxima da felicidade (aquela felicidade que como o diz o filósofo um instante) a razão disso muitas vezes é um mistério. (Ib., p.12).
Os sapatos estão ligados a emoção, razão, imagem, conto de fadas como o da Cinderela e seu sapatinho de cristal, felicidade o sapato está presente neste nicho de mulheres que consomem o sapato pela emoção.
Para O’Keefe, podemos não conseguir vestir as nossas calças favoritas se engordamos alguns quilos, mas podemos calçar sempre os sapatos de que mais gostamos. É por isso que as mulheres continuam a comprar sapatos, mesmo que usem apenas alguns dos muito que possuem. É também por isso que os sapatos que se adora raramente é jogado fora, mesmo se já estiver praticamente inutilizável. (Ib., p.14)
O marketing estuda essa relação entre o projeto de um produto, seu preço, sua comunicação, sua disponibilidade de mercado e a satisfação do cliente após efetuada a compra. E existe todo um mistério e uma grande complexidade nesta relação mulheres e sapatos. Para Lipovetsky, a obsessão pelo “ter”, obviamente, domina mais os pobres do que os ricos, pois vem da necessidade. Existe entre os teóricos apocalípticos, um discurso segundo o qual o desejo de consumir deriva da manipulação publicitária. É falso. A publicidade não consegue fazer com que se deseje o indesejável. (2004, p. 34).
Os sapatos são desejos femininos como observamos, a cibercultura apenas dissemina esse desejo através do cinema, televisão, revistas, blogs, o desejo e o prazer de consumir os sapatos que são endeusados pelas mulheres. Segundo Lipovetsky a moda e a publicidade influíram positivamente no processo de liberação das mulheres. (Ib., p.37).
As mulheres conquistaram sua independência e são livres para comprar seus objetos de desejo, prazer, fetiche, são eles os sapatos.
Referências:
CALLAN, Georgina O’Hara. Enciclopédia da Moda. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
JACOBBI, Paula. Eu quero aquele sapato. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
LIPOVETSKY, Gilles. Sedução, Publicidade e Pós-modernidade. In. A Genealogia do Virtual comunicação, cultura e tecnologias do imaginário. MARTINS, Francisco Menezes;
SILVA, Juremir Machado (Org). Porto Alegre: Sulina, 2004.
LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
STEELE, Valerie. Fetiche. Moda, Sexo e Poder. Rio de Janeiro: Rocco,1997.
O’KEEFFE, Linda. Sapatos. Bonner, Colônia: Konemann, 1996.JONES, Terry ; MAIR, Avril Mair. Fashion Now: i-D Selects the World's 150 Most Important Designers. 25a. Ed. Hohenzollerning: Taschen, 2007
CALLAN, Georgina O’Hara. Enciclopédia da Moda. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
JACOBBI, Paula. Eu quero aquele sapato. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
LIPOVETSKY, Gilles. Sedução, Publicidade e Pós-modernidade. In. A Genealogia do Virtual comunicação, cultura e tecnologias do imaginário. MARTINS, Francisco Menezes;
SILVA, Juremir Machado (Org). Porto Alegre: Sulina, 2004.
LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
STEELE, Valerie. Fetiche. Moda, Sexo e Poder. Rio de Janeiro: Rocco,1997.
O’KEEFFE, Linda. Sapatos. Bonner, Colônia: Konemann, 1996.JONES, Terry ; MAIR, Avril Mair. Fashion Now: i-D Selects the World's 150 Most Important Designers. 25a. Ed. Hohenzollerning: Taschen, 2007
Amanhã tem mais... tá acabando a sessão sapatos...
Bjks Ale
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