Moda e o Cinema
No ano passado, foram vistos os documentários sobre Karl Lagerfeid, estilista à frente de, entre outras grifes, Chanel, e sobre Marc Jacobs na Louis Vuitton. Este último continua sendo projetado por aí, na última semana de moda de Nova York mesmo houve festinha em torno do título.
Para 2008, há previsão de mais filmes sobre estilistas e grifes. Virou tendência.
Só Coco Chanel tem sua história contada em três versões: a infância, a velhice, o caso com o compositor russo Igor Stravinsky, enfim, destrincharam a vida de mademoiselle a fim de render mais bilheteria.
Só Coco Chanel tem sua história contada em três versões: a infância, a velhice, o caso com o compositor russo Igor Stravinsky, enfim, destrincharam a vida de mademoiselle a fim de render mais bilheteria.
A atriz francesa Audrey Tautou encarna Chanel no filme em produção "Coco avant Chanel" (foto acima), dirigido por Anne Fontaine (a cineasta luxemburguesa, não a estilista franco-brasileira).
O cartaz do filme já circula pela internet, com Audrey vestida de terno e gravata, mas não há previsão de estreia nos cinemas.
O outro título é "Coco and Igor", dirigido por William Friedkin, que conta o romance de Chanel com Stravinsky, tendo como protagonista Marina Hands (de "Invasões Bárbaras"). Por fim, Shirley MacLaine viverá a estilista em uma série para um canal de TV americano, previsto para estrear em abril na Itália, segundo o site IMDB. Três é muito, mas, quem melhor do que Chanel para sustentar o cliché "minha vida dava um filme", não é mesmo?
Ridley Scott filma Gucci
Em abril também deve estrear em festivais — quiçá em Cannes, em maio — o título "Valentino: o último imperador", um documentário sobre os 45 anos de carreira do estilista Valentino Garavani, cujo capítulo final foi na última semana de alta-costura de Paris, em fevereiro. Dirigido pelo jornalista da revista "Vanity Fair" Matt Tyrnauer, o material contém imagens capturadas durante dois anos — será que mostra como o estilista italiano consegue aquela pele bronzeada?
Mas o que promete ser um filmaço é o que contará sobre a saga da família Gucci. O diretor Ridley Scott já disse que iria filmar, Charles Randolph, de "A intérprete", iria se encarregar do roteiro, e a Fox 2000, financiar.
Em abril também deve estrear em festivais — quiçá em Cannes, em maio — o título "Valentino: o último imperador", um documentário sobre os 45 anos de carreira do estilista Valentino Garavani, cujo capítulo final foi na última semana de alta-costura de Paris, em fevereiro. Dirigido pelo jornalista da revista "Vanity Fair" Matt Tyrnauer, o material contém imagens capturadas durante dois anos — será que mostra como o estilista italiano consegue aquela pele bronzeada?
Mas o que promete ser um filmaço é o que contará sobre a saga da família Gucci. O diretor Ridley Scott já disse que iria filmar, Charles Randolph, de "A intérprete", iria se encarregar do roteiro, e a Fox 2000, financiar.
A filmagem não começou ainda. O enredo da história começa falando de Maurizio Gucci, neto de Guccio Gucci, que fundou a empresa em 1921. Depois a trama se concentra nas décadas de 70 e 80, quando a grife mantinha 153 lojas no mundo, e registrava um lucro de US$ 500 milhões ao ano. O glamour, as celebridades, as bolsas de viagem, nada disso importa perto do bafafá familiar: Maurizio foi assassinado em 1995 em frente ao seu apartamento, e sua mulher, Patrizia Reggiana, condenada a 26 anos de prisão por ter planejado o crime. Por sua vez, Paolo Gucci, filho de Aldo Gucci (filho de Guccio), fraudou o pagamento de impostos e quase mandou seu pai para a cadeia.
Os escândalos continuaram após a empresa ser vendida para um grupo árabe. Thriller imperdível, que com certeza aguçará a vontade de outros diretores de escarafunchar os podres do mundo da moda.
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