Adolescentes: individualismo e a moda

Domingão de sol... acabei de chegar do parque Barigui o "Central Park" Curitibano... e tem tudo haver com esse post... muitos adolescentes, dogs, esportistas de final de semana.... O individualismo da moda muito presente...
Até em colégio militar estudantes conseguem criar seu estilo.
Uma escola de Minas decidiu criar camisetas descoladas.

Para se destacar no meio da multidão da escola, muitos estudantes se esforçam na montagem do visual e conseguem impor seu estilo. Confira as dicas de alunos de Minas Gerais para dar um toque especial ao uniforme. Até em colégio militar é possível criar. Veja a matéria:

No Colégio Militar de Belo Horizonte, é obrigatório um uniforme impecável e tradicional. Mas Pedro Rios, de 13 anos – o “Piu Piu” – não liga. “Até menino pequeno fica achando que a gente é da polícia”, brinca. Na escola, não falta policiamento para checar o uniforme. “Brinco é permitido, mas um só. Pulseira e outros adornos não são permitidos.

O segmento masculino não pode usar brinco, e o piercing é proibido também”, explica o major Carlos Roberto de Oliveira. “Às vezes, fora do colégio, o pessoal [da escola] encontra com a gente de camisa desabotoada ou pra fora da calça, e já mandam colocar pra dentro!”, conta Paulo César Guimarães, de 17 anos.

Mas, com persistência, dá para impor algumas tendências da moda: a mochila, que tinha que ser preta, já pode ser colorida; as meninas usam a mesma saia, mas com a cintura baixa, e agora a borrachinha dos aparelhos pode combinar com os tons do uniforme.

Grafite na camiseta
Em uma escola pública da cidade, há muita escrita e grafites nas camisetas – o único item obrigatório do uniforme. “Ah, todo mundo usa a mesma camisa! Isso é para dar um jeito diferente”, explica Maicon Ribeiro, de 14 anos. Ser fashion dá trabalho, como mostra Daiane Vieira, de 15 anos. “Eu acordo 6h da manhã, passo lápis, rímel, às vezes eu troco de piercing, é um tanto de coisas”, diz. Em outra escola da capital mineira, o uso do uniforme deixou de ser uma coisa monótona e sem graça. Uma nova coleção é lançada a cada três meses, com cores variadas e modelos diferentes. “A gente contratou uma empresa que nos presta um serviço.

Queremos saber quais são os modelos mais atuais para falar a linguagem da moçada. Tudo que eles não querem nessa idade é ser iguais”, diz o diretor da escola, Emerson Castro Rosa. A diversidade dos alunos está também nas partes do vestuário que eles podem escolher: bermudões coloridos, sandálias com meias. “Eu sou novato, então já comprei cinco camisetas diferentes, uma pra cada dia. É bom pra ficar bonitinho para as meninas”, preocupa-se Eduardo Azevedo, de 15 anos. Com a escola mais liberal, as irmãs gêmeas encontraram um jeito de ser diferentes: “A gente veio de uma escola que tem muita regra e não gostava do uniforme”, conta uma irmã. “E chegou aqui todo mundo era diferente, né? Eu acho legal”, completa a outra.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL331099-5604,00.html


É o individualismo na moda, tribos, subtribos... e viva Lipovetsky e Maffesoli.

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