As classes C, D e E já respondem por 76% das compras de vestuário. O mercado brasileiro de vestuário vem crescendo a uma taxa de 7% ao ano. Mesmo que, por conta dos reflexos da crise econômica global, as vendas de roupas tenham registrado queda de 6,2%, de janeiro a setembro de 2009, segundo o IBGE, o fato é que os negócios no setor deverão reaquecer, já a partir do Natal, com a expectativa de crescimento de 5% da economia brasileira para 2010. A mola propulsora deste crescimento, sem dúvida, está situada nas classes C, D e E, cuja renda familiar média é de R$ 2.500, e que atualmente respondem por 71% do consumo têxtil no Brasil. “O varejo precisa atentar para o novo perfil da classe média brasileira. Esta parcela, que representa 85% da população brasileira (total de 191 milhões de habitantes), movimenta R$ 760 bilhões por ano, detém 69% dos cartões de crédito e inclui 75% dos internautas”, atesta Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular. A psicóloga Beth Furtado, da