Nike e Adidas disputam Copa 2010

Brasil é tema principal das metas ambiciosas das duas empresas

A cada Copa do Mundo, as vendas de produtos relacionados ao futebol aumentam entre 20% e 30%. Em 2006, Nike e Adidas faturaram US$ 1,5 e US$ 1,2 bilhão, respectivamente, só com futebol. Apenas com estes 2 indicadores, fica fácil compreender porque os fabricantes de artigos esportivos já definiram estratégias para "vencer" a Copa do Mundo de 2014.

Nike foca emergentes e aposta em Umbro na Europa

A maior fabricante de moda esportiva do mundo quer crescer 40% em suas vendas, aproximadamente US$ 27 bilhões, até 2015. Para evoluir tanto em apenas 5 anos, a empresa vai priorizar alguns mercados emergentes, como Brasil, que sediará a Copa em 2014, China e Índia.

No entanto, o CEO Mark Parker, em entrevista ao The Wall Street Journal, pondera: "nós vemos uma lenta e uniforme recuperação tomando forma em algumas partes do mundo mais do que em outras. Centro e Leste europeu, Japão e Espanha são áreas onde o desemprego está alto, a confiança do consumidor está baixa e a recuperação vai demorar".

Para fortalecer sua presença na Europa, que é dominada pela Adidas, 2ª maior empresa de equipamentos esportivos do mundo, a Nike acredita na força da Umbro. Adquirida há 3 anos, a marca representará o lado retrô, que não combina com a tecnológica Nike, através de produtos com design baseado na história da marca, de até 60 anos atrás.

Adidas quer dobrar vendas e patrocinar seleção brasileira

Enquanto a Nike tenta dominar o continente europeu, a Adidas tem planos de dobrar o volume de vendas de produtos voltados à prática de futebol no Brasil ainda este ano. O investimento em marketing nacional já é 30% maior do que o aplicado na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, que teve verba recorde por abrigar a sede da companhia.

Para Rodrigo Messias, diretor de marketing da empresa, a Copa da África do Sul é um ensaio para a guerra por espaço que será feita com a Nike em 2014. Como o Brasil é um ícone mundial do futebol e vai sediar o próximo evento, a disputa pelo patrocínio da seleção brasileira segue entre as metas da companhia, mas o atual contrato com a Nike só vai expirar no final de 2014.

A verba investida não é revelada, mas a campanha de comunicação desta Copa é a maior e mais longa já realizada pela empresa no Brasil. Cerca de metade dos investimentos vão para a internet, que apresentará ao público um retrospecto de participação em Copas da Adidas. Exemplo marcante deste histórico são as chuteiras de travas, lançadas em 1954 pela marca para a equipe da Alemanha, que ganhou o torneio e revolucionou os calçados do esporte.

Fotos: Divulgação
Fonte: UseFashion


bjks Ale



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