Fofoca, podemos viver sem ela?

Conflitos organizacionais, demissões, mágoas e quebra de relações podem ocorrer por causa da nossa velha conhecida: a fofoca

Ao imaginar uma pessoa fofoqueira, o que vem à cabeça?
Se é aquela senhora que ficava plantada na janela observando o movimento dos vizinhos, é preciso pensar novamente e admitir: a fofoca está entre nós!
Ainda mais no mundo corporativo... ahhh é um saco... levar a fama sem deitar na cama, é um velho ditado que acontece e muiiiiito... já passei por vários stressssss...
Ela pode aproximar pessoas recém-conhecidas, enturmar alguém em um novo departamento da empresa ou garantir gargalhadas. Mas não dá para esquecer que ela também pode levar à mágoa, desemprego ou coisa pior.
Há empresas que fazem marcação cerrada nas conversas paralelas.
Outras ignoram ou permitem a ascensão profissional de fofoqueiros de carteirinha.
O certo é que a fofoca no ambiente de trabalho pode ser tão prejudicial para o empregado quanto é para as empresas, que perdem horas e horas de produtividade quando o pessoal resolve ficar no disse-que-disse. Os mexericos comprometem o clima organizacional e os relacionamentos na empresa, conforme o consultor de marketing Douglas Zela, doutor em Gestão de Negócios e coordenador da Pós-Graduação em Gestão da Comunicação Organizacional da FAE Business School. “A grande questão é a não oficialidade da informação e a possibilidade de mutação que ela tem. Com esse telefone sem fio, o risco de comprometimento da imagem de um colega é bastante preocupante”, afirma.

É exatamente esse o ponto mais perigoso da fofoca, quando ela é usada na intenção de desqualificar outra pessoa.
A psicóloga Tais Andrade Targa, mestre em Educação e coordenadora da Central de Carreiras da Universidade Positivo, diz que a intriga entre colegas é um problema cultural que merece ser investigado de perto. “As pessoas acham que para se afirmar como bons profissionais têm que desqualificar os demais”, diz.

Redenção
Apesar da carga negativa que carrega, especialistas concordam que a fofoca não é algo que precisa ser banido definitivamente do cotidiano no trabalho. Assuntos positivos como um anúncio de casamento, um encontro inusitado, gravidez ou promoções também são recorrentes nas conversas de corredor e ajudam na integração e socialização do grupo.
A dica para não pisar na bola é ter bom senso e, em alguns casos, cautela e discrição. Nunca se sabe ao certo se todos os seus colegas que se aproximam como ombro amigo e ouvido atento estão realmente tentando ajudar.

Agora, se você está sendo alvo de uma fofoca que lhe dá dor de cabeça, Douglas Zela tem um conselho valioso: faça como as grandes empresas e emita uma “nota oficial pessoal”. “Em uma situação de crise, quando é preciso explicar o que está acontecendo e esclarecer o ocorrido, as empresas emitem a informação oficial e é útil fazer o mesmo.”
Ele reconhece que essa não é uma tarefa fácil, mas sugere o envio de um e-mail aos amigos e colegas mais próximos. “Eles podem encaminhar para quem julgarem ser necessário. Isto evitará más interpretações a respeito do que esteja sendo comentado”, completa.

Eles e elas
O Instituto de Pesquisas britânico Onepoll entrevistou cinco mil pessoas pela internet e descobriu que os homens passam em média 76 minutos fofocando, enquanto as mulheres dispõem de “apenas” 52 minutos por dia.
Os assuntos também são diferentes: eles falam sobre histórias de bebedeiras dos amigos, lembranças da escola e sobre as colegas de trabalho mais bonitas.
Elas se concentram no peso de outras mulheres e em assuntos que envolvem a vida pessoal e sexual. Outro levantamento, conduzido por uma empresa norte-americana de recursos humanos, mostrou que a fofoca era o maior aborrecimento no trabalho, indicada por 60% dos quase 2,5 mil entrevistados.
a Fofoca é uma M...

Fonte: Gazeta do Povo



Comentários

Anônimo disse…
A cat! Fofoca realmente é uó!
Não faz ninguém crescer, não é verdade?!
Aliás... na minha opinião só faz divisões com o tempo...

A fofoca é quse uma prima da mentirinha... rs...

Bjs! E parabéns pelo blog!;)

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