Produção Têxteis cresce
A produção nacional por habitante/ano, no entanto, não aumentou na mesma proporção, registrando elevação de apenas 1,1%.
Com esse resultado, parte da demanda interna foi suprida pelas importações, que cresceram 33% em volume e 41% em valor.
O dado faz parte do Relatório anual Brasil Têxtil 2007, levantamento realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), que será lançado neste mês e apresenta o comportamento do setor em 2006.
O descompasso entre consumo e produção se deu em razão da queda das encomendas, que causou redução no nível de utilização da capacidade instalada na indústria têxtil e de confecção nacional. Em 2006, o setor que é intensivo em mão-de-obra, sentiu fortemente os efeitos das assimetrias concorrenciais, decorrentes da sobrevalorização do Real, da alta carga tributária, juros elevados, e da ausência de medidas compensatórias para estimular o setor produtivo. Indícios de irregularidades em importações de têxteis e de confecção, como subfaturamento, também prejudicaram o setor.
O descompasso entre consumo e produção se deu em razão da queda das encomendas, que causou redução no nível de utilização da capacidade instalada na indústria têxtil e de confecção nacional. Em 2006, o setor que é intensivo em mão-de-obra, sentiu fortemente os efeitos das assimetrias concorrenciais, decorrentes da sobrevalorização do Real, da alta carga tributária, juros elevados, e da ausência de medidas compensatórias para estimular o setor produtivo. Indícios de irregularidades em importações de têxteis e de confecção, como subfaturamento, também prejudicaram o setor.
Em janeiro de 2006, por exemplo, o preço médio do quilo de vestuário importado pelo Brasil era de US$ 8,79, valor muito aquém do que pagam argentinos e americanos (em torno de US$ 17,00). Graças ao trabalho realizado pela Receita Federal e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que conta com o apoio da ABIT, o preço médio do quilo do vestuário importado já subiu; em julho de 2007 foi de US$ 15,84, bem próximo dos valores internacionais.
A avaliação da ABIT é de que o setor tem condições de crescer rapidamente, tendo em vista o potencial do mercado interno e externo. Mas para isso devem ser implantadas as medidas necessárias para a redução da carga tributária, a realização de acordos preferenciais com os principais mercados compradores de têxteis do mundo (Japão, Estados Unidos e União Européia) e a intensiva fiscalização das importações nas fronteiras, portos, aeroportos e portos secos do País.
Faturamento - Em 2006, o faturamento do setor têxtil e de confecção foi de US$ 33 bilhões, se mantendo inalterável em relação a 2005. Embora não tenha havido crescimento, as empresas investiram para melhorar a produtividade e qualidade dos produtos. Nos últimos 11 anos foram aplicados US$ 11 bilhões, uma média de US$ 1 bilhão por ano, no parque têxtil brasileiro, segundo o Relatório.
No setor de confecções, o índice de produção física registrou elevação de (+1,7%) e o de emprego se manteve estável (-0,2%). Já o número de unidades produtoras registrou aumento de 5%, mostra o estudo. Essa expansão é explicada pelas exigências e critérios para a permanência das indústrias, principalmente às intensivas em trabalho, no regime tributário Simples, exclusivo para as micro e pequenas empresas. “À medida que as indústrias vão crescendo, elas se subdividem para não perder as vantagens e benefícios oferecidos pelo Simples, é o que chamamos de “síndrome de Peter Pan”, explica Fernando Pimentel, diretor-superintendente da ABIT.
No setor têxtil, dois segmentos, Fiação e Tecelagem, apresentaram comportamento semelhante, com elevação de 4% na produção e estabilidade no nível de emprego, com índices de (-0,9%) e (+1,7%) respectivamente. Já Malharias teve aumento de (+10%) na produção e de (+1,7%) no número de empregos.
A indústria têxtil e de confecção continua sendo uma das que mais emprega no Brasil, com 1,6 milhão de trabalhadores, ou cerca de 17% dos empregos gerados pela indústria de transformação. Em 2006, a posição do Brasil no ranking de produtores de têxteis e de vestuário melhorou. O País saiu da sétima posição e subiu para a sexta. Em termos de comércio exterior, no entanto, sua participação ainda é pequena, estando na 47ª posição entre os maiores exportadores do mundo. Em 2006, a balança comercial têxtil e de confecção fechou com déficit de US$ 60,2 milhões; as importações somaram US$ 2,14 bilhões e as exportações US$ 2,08 bilhões.
Fonte: Abit on line
A avaliação da ABIT é de que o setor tem condições de crescer rapidamente, tendo em vista o potencial do mercado interno e externo. Mas para isso devem ser implantadas as medidas necessárias para a redução da carga tributária, a realização de acordos preferenciais com os principais mercados compradores de têxteis do mundo (Japão, Estados Unidos e União Européia) e a intensiva fiscalização das importações nas fronteiras, portos, aeroportos e portos secos do País.
Faturamento - Em 2006, o faturamento do setor têxtil e de confecção foi de US$ 33 bilhões, se mantendo inalterável em relação a 2005. Embora não tenha havido crescimento, as empresas investiram para melhorar a produtividade e qualidade dos produtos. Nos últimos 11 anos foram aplicados US$ 11 bilhões, uma média de US$ 1 bilhão por ano, no parque têxtil brasileiro, segundo o Relatório.
No setor de confecções, o índice de produção física registrou elevação de (+1,7%) e o de emprego se manteve estável (-0,2%). Já o número de unidades produtoras registrou aumento de 5%, mostra o estudo. Essa expansão é explicada pelas exigências e critérios para a permanência das indústrias, principalmente às intensivas em trabalho, no regime tributário Simples, exclusivo para as micro e pequenas empresas. “À medida que as indústrias vão crescendo, elas se subdividem para não perder as vantagens e benefícios oferecidos pelo Simples, é o que chamamos de “síndrome de Peter Pan”, explica Fernando Pimentel, diretor-superintendente da ABIT.
No setor têxtil, dois segmentos, Fiação e Tecelagem, apresentaram comportamento semelhante, com elevação de 4% na produção e estabilidade no nível de emprego, com índices de (-0,9%) e (+1,7%) respectivamente. Já Malharias teve aumento de (+10%) na produção e de (+1,7%) no número de empregos.
A indústria têxtil e de confecção continua sendo uma das que mais emprega no Brasil, com 1,6 milhão de trabalhadores, ou cerca de 17% dos empregos gerados pela indústria de transformação. Em 2006, a posição do Brasil no ranking de produtores de têxteis e de vestuário melhorou. O País saiu da sétima posição e subiu para a sexta. Em termos de comércio exterior, no entanto, sua participação ainda é pequena, estando na 47ª posição entre os maiores exportadores do mundo. Em 2006, a balança comercial têxtil e de confecção fechou com déficit de US$ 60,2 milhões; as importações somaram US$ 2,14 bilhões e as exportações US$ 2,08 bilhões.
Fonte: Abit on line
Bjs
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